Meu nome é Anderson Alves, amo tocar piano e assim sou reconhecido pelas pessoas, pela minha versatilidade entre a combinação de música popular e erudita.
Como arranjador busco a criatividade e como educador, apaixonado em ensinar.
Se você está visitando meu site é porque pretende tocar piano ou teclado certo?
Quero aqui te compartilhar um segredo que é bem óbvio, mas que muitas vezes não é tão divulgado por outros professores:
No início de minha jornada eu não conhecia nada de piano e teclado.…
Essa confissão é muito importante para lembrarmos que todos os pianistas e os grandes mestres de todas as épocas não nasceram tocando, e a partir do primeiro contato com o instrumento, praticaram com muito afinco para conseguirem ser geniais em suas obras e interpretações.
Isso também tem muito a ver com você, sabia disso?
pois , é quando comecei a tocar, só tinha um teclado, um disco de vinil e uma fita cassete. Não havia professores, não havia vídeos no You Tube, tutoriais, vídeo aulas, ... nada disso! A única coisa que me motivou a tocar foi a paixão pela música.
… Pera aí, então como você iniciou?
Aos 11 anos ganhei um teclado de meu pai, que vinha com um pad de bateria no painel, pois este instrumento me fascinava, meu sonho era ser baterista, até que...
Minha irmã mais velha ganhou um disco de vinil de um pianista, bem famoso, e ela mesmo me incentivou a tirar as primeiras notas de algumas músicas que continha neste álbum. Dali não parei mais, descobri um tesouro que estava escondido em mim, a expressão musical.
Tocar me possibilitava, viajar pelos sons, pelas lindas músicas, pela criação de músicas e a possibilidade de ensinar aquilo que eu tanto amava.
Meu primeiro contato com a aula de música ocorreu aos meus 12 anos através do conhecimento teórico e de repertório clássico.
Alguns anos depois, ingressei no conservatório de música ART SCIENTIA para estudar piano clássico, que tempo bom! Contato constante com músicas diferentes, professores bem atenciosos, muitas amizades que me levaram cada vez mais a continuar neste caminho.
Neste mesmo tempo, fazia parte de corais de igreja, acompanhava ao piano diferentes grupos, ali neste contexto, comecei a ter contato com a música popular e os famosos "acordes dissonantes". Apesar de que, mesmo antes de tudo isso, desde meus sete anos gostava muito de blues, porque gostava muito das músicas de Jerry Lewis e Elvis Presley(rsrs).
Me recordo como era estranho tocar com estes acordes nas igrejas com meus amigos violonistas. Até que ganhei um disco vinil que me fascinou a conhecer profundamente o jazz pianístico.
Era uma coletânea maravilhosa, e nela tinha um pianista chamado Gabriel Yared, que interpretou ali, lindas canções que combinavam um estilo clássico e jazzístico na interpretação. Dali em diante, eu ampliei meus horizontes, a música estava muito além daquilo que eu achava que era.
olha eu aqui, inspirado por todas estas influências.
… E como você continuou?
Em 2004, ingressei na Universidade Livre Tom Jobim em São Paulo, ali me formei em piano popular. Quantos professores excelentes que me aconselharam, ensinaram e acompanharam minha trajetória, tive aula de piano popular com Ubiratan Marques, Cris Machado e Edmundo Cassis.
Aulas incríveis de prática de banda com Itamar Colaço, Marcos Teixeira e Paulo Braga, estudo de harmonia com Júlio Cesar e Roberto Sion. Tive a honra de participar de uma masterclass onde Gonzalo Rubalcaba fala de sua história e suas experiências como pianista e músico.
Depois disso me formei em composição musical na antiga FiamFaam. Aulas maravilhosas de contraponto e acústica musical com Orlando Mancini, as discussões na sala nos fazia viajar por muitas culturas e mergulhar na profundidade e riqueza musical. Aulas com Roberto Saltini, Marisa Ramires e Rodrigo Vitta, me fizeram ter um contato com outras formas de perceber a música, e formas de estruturação e organização de ideias de forma a usar a potencializar minha criatividade. As aulas com Sidnei Molina me dava a impressão de que a música estava em tudo, as aulas do Horácio Gouveia era um mergulho na beleza da interpretação pianística erudita. Tenho boas lembranças do tempo que passei por lá.
… E o que você já fez, tem experiência musical?
Fiz muitas coisas, mas posso destacar aquilo que acredito ser mais me marcou na carreira solo, a gravação dos discos Suite em trio(2008), e O Self - piano solo( 2019), além das composições publicadas no Instagram, Facebook e no canal do youtube que sempre me dediquei a colocar novidades e proposta de novas sonoridades ao piano e na orquestração.
Em atuação com outros artistas, foi emocionante ficar em primeiro lugar no festival da Ulm em 2007 ao lado de Paula Mirhan, escrever diferentes arranjos orquestrais para espetáculo com a orquestra de São Caetano 2014, Estar ao lado tocando com músicos como Miguel Garcia, Itamar Colaço, Raphael Braga, Jabes Felipe, Paulinho Vicente e Abel Santana. Sem deixar de acompanhar diversos cantores do cenário musical, como a Claudia Rezende no Tom Brasil, no Ton ton jazz e no programa do Jô Soares na rede globo de televisão.
Acompanhando também Agnaldo Rayol, Chico César Renato Teixeira e também na participação como pianista no musical "Lilás" no teatro João Caetano 2022.
A participação com a orquestra municipal da cidade de Diadema como pianista e arranjador oficial me deram muita maturidade e experiência, pois a prática de escrever arranjos e orquestrações frequentemente durante muitos anos, me deram muita habilidade em expressar minha criatividade e estilo composicional.
Essa participação ativa de diferentes eventos e apresentações com arranjos instrumentais, vocais de variados estilos e com adaptações de temas brilhantes de Lenine a Chico Buarque, constituem também aquilo que faço hoje.